A chegada da primavera, em 22 de setembro, marca dias mais ensolarados, flores e cores, mas também um aumento significativo nos casos de ale...
A chegada da primavera, em 22 de setembro, marca dias mais ensolarados, flores e cores, mas também um aumento significativo nos casos de alergias respiratórias. O pólen em suspensão e as mudanças climáticas típicas da estação intensificam sintomas como espirros, nariz congestionado, coceira nos olhos e crises de rinite e sinusite. De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), cerca de 30% da população brasileira convive com algum tipo de rinite alérgica, sendo este um dos períodos de maior incidência.
Diante desse cenário, a aromaterapia tem se consolidado como aliada natural no enfrentamento das crises respiratórias. A prática, que utiliza óleos essenciais extraídos de plantas para promover equilíbrio físico e emocional, vem ganhando adeptos por seus resultados complementares.
Segundo a bióloga e consultora de sustentabilidade e bem-estar, Susanne Galeno, CEO da Suhstentavelmente, alguns óleos apresentam propriedades eficazes no descongestionamento das vias respiratórias, na purificação do ar e até no fortalecimento do sistema imunológico.
“O óleo essencial de eucalipto, por exemplo, é reconhecido por suas propriedades expectorantes e descongestionantes, sendo um aliado em quadros de rinite e sinusite. Já o tea tree (melaleuca) possui ação antimicrobiana, ajudando a reduzir a presença de agentes irritantes no ambiente. O hortelã-pimenta é bastante eficaz para aliviar a sensação de nariz entupido e melhorar a respiração”, explica Susanne.
Ela recomenda o uso em difusores ultrassônicos, sprays de limpeza natural ou inalações, sempre diluídos e seguindo orientações técnicas para evitar irritações. Além dos efeitos físicos, a aromaterapia também traz benefícios emocionais, aspecto frequentemente afetado em pessoas que enfrentam crises respiratórias.
“A lavanda, por exemplo, tem efeito calmante e pode ajudar a reduzir a ansiedade gerada pelas crises, trazendo mais conforto e equilíbrio”, completa a especialista.
Susanne reforça que a aromaterapia deve ser vista como prática complementar, e não substitutiva ao acompanhamento médico. Em casos persistentes ou graves, a orientação profissional é indispensável.
Para uma primavera mais saudável, a consultora sugere uma rotina preventiva que una hábitos simples, como manter a casa arejada, evitar acúmulo de poeira, hidratar-se bem e adotar uma alimentação equilibrada, ao uso consciente dos óleos essenciais.
“A primavera é tempo de renovação e florescimento, e com escolhas conscientes é possível viver esse período com mais saúde e bem-estar. A natureza nos oferece soluções que, quando utilizadas de forma responsável, trazem benefícios reais e sustentáveis para o corpo e para a mente”, conclui.
SERVIÇO
Ser Essência
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* Com informação da Assessoria e imagem de Divulgação/ Patrícia França
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