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De acordo com o Ministério da Saúde, vinte estados brasileiros apresentam uma tendência de estabilidade ou queda na incidência de dengue, conforme o cenário epidemiológico atual divulgado pela secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, nesta terça-feira (2/4).
Entre os estados que sinalizam estabilidade estão Amapá, Ceará, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Rondônia, Rio Grande do Sul e Tocantins. Enquanto sete estados apresentam uma tendência de queda: Acre, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Piauí e Roraima, além do Distrito Federal. Por outro lado, as unidades federativas com uma tendência de aumento são Alagoas, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe.
Embora haja um sinal de arrefecimento da doença na maior parte do país, o Ministério da Saúde alerta para a necessidade de cautela antes de determinar que o pico dos casos de dengue tenha passado. Ethel Maciel ressaltou a importância de manter a vigilância e intensificar as ações de combate ao Aedes aegypti, vetor da doença. Ela destacou a importância de dedicar tempo para eliminar possíveis focos do mosquito e incentivar a vacinação, especialmente entre as crianças, nos municípios onde as vacinas estão disponíveis.
O diretor do Departamento do Programa de Imunizações (DPNI), Eder Gatti, informou que a terceira remessa de vacinas está sendo utilizada para repor as doses remanejadas entre os municípios, com o objetivo de otimizar a aplicação e garantir a vacinação nas áreas que mais necessitam.
Para apoiar os estados e municípios no enfrentamento da dengue, o Ministério da Saúde já liberou R$ 94,7 milhões, além de destinar recursos para o incremento financeiro federal do Componente Básico da Assistência Farmacêutica no Sistema Único de Saúde (SUS). Também foram promovidas visitas técnicas e seminários para qualificar os profissionais de saúde e debater o desenvolvimento de medicamentos para doenças negligenciadas.
Até a Semana Epidemiológica 13 de 2024, o Brasil registrou 2,6 milhões de casos prováveis de dengue, com 991 óbitos confirmados e 1,4 mil em investigação. Onze estados decretaram emergência, assim como 465 municípios.
A investigação de óbitos por dengue é um processo complexo, envolvendo apuração clínica, epidemiológica e laboratorial. Os óbitos podem passar por análise em comitês de investigação locais ou estaduais, podendo haver alterações no número de óbitos conforme a caracterização dos casos.
Em meio a esses desafios, é essencial manter a atenção e intensificar os esforços no combate à dengue, visando a redução dos casos e a proteção da população contra essa doença transmitida pelo Aedes aegypti.
* Informação do Ministério da Saúde e imagem da Agência Brasil - Gráficos e Artes do Poder 360
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