Foto/ Imagem: Miva Filho/Secom/Divulgação Uma decisão cautelar do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) suspendeu contratos de...
O processo foi apresentado pelo advogado Pedro Queiroz Neves, primo do conselheiro Carlos Neves, que integra o TCE. O protocolo foi feito no dia 4 de junho, aceito no dia 10 e teve a decisão pela suspensão emitida em 19 de junho — sem manifestação prévia do Ministério Público de Contas.
A cautelar foi determinada pelo conselheiro Eduardo Lyra Porto, sobrinho do presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Álvaro Porto. As ligações familiares entre os nomes envolvidos reacenderam o debate sobre a influência política nos órgãos de controle do Estado.
Aliados do governo apontam que a decisão pode ter motivações eleitorais e seria uma estratégia para enfraquecer a imagem da governadora, que é cotada para disputar a reeleição em 2026. Eles também afirmam que o caso revela resquícios da influência deixada pelo PSB após quase 20 anos no comando do Executivo estadual.
A suspensão afeta diretamente ações de comunicação institucional do governo e pode gerar impactos financeiros para as agências contratadas. A governadora Raquel Lyra ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.
O processo deverá ser analisado pelo Pleno do TCE nas próximas semanas, o que poderá confirmar ou reverter a decisão. Enquanto isso, o episódio segue movimentando os bastidores políticos de Pernambuco e antecipando o clima de disputa eleitoral no estado.
Com informação da Assessoria
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