A CAIXA Cultural Fortaleza recebe, até o dia 14 de setembro, a 6ª edição do Festival Internacional de Arte Naif (FIAN), reunindo 96 obras de...
A CAIXA Cultural Fortaleza recebe, até o dia 14 de setembro, a 6ª edição do Festival Internacional de Arte Naif (FIAN), reunindo 96 obras de artistas autodidatas de 20 estados brasileiros e de 15 países. A mostra foi aberta no último dia 13 de agosto, em cerimônia que contou com a presença de convidados e de representantes do setor cultural. Pela primeira vez em Fortaleza, o festival ocupa o foyer superior do espaço com uma seleção que valoriza a originalidade, a qualidade plástica e o caráter autoexplicativo da arte Naif, estilo conhecido pelo colorido vibrante e pela espontaneidade de suas criações. O evento é idealizado pelo artista visual Adriano Dias, natural de Guarabira, na Paraíba, e conta com patrocínio do Ministério da Cultura e da CAIXA Residencial, além do apoio da CAIXA Econômica Federal e do Governo Federal.
Para o executivo Rodrigo Valença, CEO da CAIXA Residencial, a exposição reforça a identidade cultural brasileira: “Ao narrar nossa cultura de forma detalhista e vibrante, a arte Naif inclui em sua essência a riqueza da brasilidade, identificada a cada traço e criação dos artistas”. A curadoria é assinada por Jaqueline Finkelstein, ex-diretora do Museu Internacional de Arte Naif do Rio de Janeiro, pelo canadense Jacques Dupont, colaborador do Museu Internacional de Arte Naif de Magog, e por Pedro Cruz, sócio-fundador da Galeria André Cunha de Arte Naif, em Paraty.
O festival presta ainda homenagem a dois nomes importantes do movimento: Geo, de João Pessoa, e Ivone Mendes, de Olinda, ambos reconhecidos por sua contribuição para a difusão da estética Naif no Brasil. Além da exposição, a programação incluiu, no dia 12 de agosto, uma roda de conversa com o tema “Entre Cores e Sonhos: a Jornada da Arte Naif rumo aos Espaços de Reconhecimento”, reunindo artistas e especialistas para discutir os desafios e conquistas desse segmento artístico.
Como ação de responsabilidade socioambiental, o festival também promove a distribuição gratuita de 500 sementes de jacarandá ao público visitante. Para ampliar o alcance da iniciativa, foi lançado um catálogo digital com informações sobre os artistas e suas obras, disponível online. A entrada para a exposição é gratuita, reforçando a proposta de democratizar o acesso à arte e estimular novos olhares sobre um movimento que traduz, em cada detalhe, a diversidade cultural brasileira.
Foto/ Imagem: Divulgação/ DIVIRTA-CE
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