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No Dia Nacional da Caatinga, realizado neste domingo (28), a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) reitera a importância crucial de preservar este bioma único como patrimônio nacional. A inclusão da Caatinga no Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE) reflete um compromisso sólido com sua conservação e exploração sustentável para contribuições o desenvolvimento socioeconômico da região.
O superintendente Danilo Cabral destaca o potencial da biodiversidade da Caatinga como uma fonte de oportunidades não apenas para o país, mas especialmente para os mais de 20 milhões de brasileiros que habitam essa região. Cabral enfatiza a necessidade de recursos e investimentos para viabilizar o aproveitamento desse bioma, apoiando a aprovação da proposta de emenda constitucional PEC 503/2010, que visa incluir a Caatinga na Constituição e estabelecer o Fundo da Caatinga para investimentos.
O PRDNE, fundamentado em uma análise criteriosa dos indicadores socioeconômicos regionais, propõe uma abordagem estratégica para enfrentar os desafios da região. O plano visa criar uma estrutura produtiva sustentável que aproveite a biodiversidade da Caatinga, promovendo tanto o desenvolvimento econômico quanto a preservação ambiental e cultural.
Renato Arruda, engenheiro da Sudene, destaca a abordagem transversal da Caatinga no PRDNE, reconhecendo seu potencial econômico, social, cultural e ambiental. A parceria da Sudene com universidades federais para o programa Impacta Bioeconomia exemplifica o compromisso com o desenvolvimento sustentável e a inovação na região, promovendo o estímulo à economia regional de forma ambientalmente responsável.
O plano também enfatiza a importância da adaptação às mudanças climáticas e da valorização da bioeconomia dos biomas presentes no Nordeste, incluindo a Caatinga. Iniciativas para aumentar a área de unidades de conservação e desenvolver planos estaduais de combate à desertificação estão em andamento, em colaboração com o Ministério do Meio Ambiente e governos estaduais.
Além disso, o PRDNE propõe investimentos em pesquisa e desenvolvimento para a conservação da Caatinga, alinhados com políticas de promoção verde. A meta de ampliar a área protegida por unidades de conservação na Caatinga para 10,2% até 2027 reflete o compromisso em garantir a preservação desse bioma tão importante para o Nordeste e para o Brasil como um todo.
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