Na 98ª edição da tradicional Corrida Internacional de São Silvestre, realizada nas movimentadas ruas de São Paulo, os corredores quenianos d...
Na 98ª edição da tradicional Corrida Internacional de São Silvestre, realizada nas movimentadas ruas de São Paulo, os corredores quenianos demonstraram novamente sua superioridade no cenário da corrida de rua. Catherine Reline e Timothy Kiplagat Ronoh foram os grandes campeões nas categorias feminina e masculina, respectivamente, em uma prova que reuniu milhares de atletas e encerrou o ano esportivo em grande estilo.
Catherine Reline, de apenas 21 anos, conquistou o bicampeonato de forma impressionante, com um tempo de 49min54s. A queniana dominou a competição desde o início, deixando suas adversárias para trás e cruzando a linha de chegada de maneira solitária. Sua performance impecável confirma seu status como uma das principais corredoras de longa distância da atualidade, após também vencer a São Silvestre no ano anterior.
A disputa pelo segundo lugar no pódio feminino ficou entre a também queniana Sheila Chelangat, que garantiu a dobradinha para o Quênia com o tempo de 51min35s, e a etíope Wude Ayalew, que completou a prova em terceiro lugar, com 51min46s. Entre as brasileiras, destaque para Felismina Cavela, angolana naturalizada brasileira, que alcançou a sexta posição, seguida por Kleidiane Barbosa, em sétimo.
No cenário masculino, Timothy Kiplagat Ronoh, de 30 anos, manteve o ritmo queniano de vitórias ao cruzar a linha de chegada com o impressionante tempo de 44min52s. Sua performance sólida e consistente não deu margem para seus adversários, reforçando sua posição como um dos corredores de elite do Quênia. Ronoh já havia se destacado anteriormente ao conquistar a medalha de prata na Maratona de Roterdã e vencer as maratonas de Melbourne e Abu Dhabi em 2022.
Os brasileiros mais bem classificados na competição foram Jonathas de Oliveira e Felismina Cavela, ambos na sexta posição em suas respectivas categorias. Oliveira e Cavela mostraram um desempenho sólido diante da forte concorrência internacional, representando o país de forma notável.
Nesta edição da São Silvestre, a participação feminina foi expressiva, com 12.811 mulheres inscritas, enquanto 21.553 homens competiram na prova. A vitória de Catherine Reline marca a 18ª vez que uma atleta do Quênia conquista o título desde a inclusão das mulheres na corrida, em 1975, consolidando o domínio queniano na competição ao longo das décadas. A São Silvestre 2023 mais uma vez celebrou o espírito esportivo e a superação, encerrando o ano com emoção e conquistas memoráveis.
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