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Sociedade Brasileira de Infectologia alerta sobre remédios contraindicados em caso de suspeita de Dengue

A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) emitiu um alerta crucial nesta quarta-feira (7), ressaltando os remédios contraindicados no cas...


A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) emitiu um alerta crucial nesta quarta-feira (7), ressaltando os remédios contraindicados no caso de suspeita de dengue. Com base nos dados do Ministério da Saúde, que indicam 36 mortes decorrentes da doença desde o início deste ano até a última segunda-feira (5), a cautela se torna ainda mais urgente.

O presidente da SBI, Alberto Chebabo, em entrevista à Agência Brasil, destacou o ácido acetilsalicílico (AAS), popularmente conhecido como aspirina, como um dos medicamentos não recomendáveis. Isso se deve ao seu efeito sobre as plaquetas, o que pode agravar a queda natural dessas células sanguíneas durante a dengue. Além disso, corticoides também são contraindicados na fase inicial da doença.

A dengue, sendo uma doença viral sem tratamento antiviral específico, tem seus sintomas tratados de forma sintomática. O tratamento básico inclui analgésicos, antitérmicos e, em alguns casos, medicamentos para controlar os vômitos. Os sintomas mais comuns associados à dengue são febre, vômito, dor de cabeça, dor no corpo e o aparecimento de lesões avermelhadas na pele.

Chebabo enfatizou a importância de não se automedicar caso sejam observados quaisquer sintomas da dengue. É crucial procurar um posto médico para avaliação adequada, exames clínicos e hemograma, a fim de determinar a gravidade do quadro e receber orientações sobre os sinais de alarme.

Os casos suspeitos devem ser encaminhados às unidades de pronto atendimento (UPAs) e às clínicas de família, especialmente se apresentarem sinais de alarme como vômitos persistentes, dor abdominal intensa, tontura, desidratação, cansaço extremo, sonolência, alteração de comportamento e sinais de sangramento ativo.

Em relação ao período de carnaval, Chebabo esclareceu que os festejos não impactam diretamente a disseminação da dengue, uma vez que a transmissão ocorre pelo mosquito Aedes aegypti. No entanto, ele ressaltou que o aumento da demanda nos serviços de saúde durante o carnaval pode sobrecarregar o sistema, especialmente devido a traumas, doenças respiratórias e desidratação.

Diante disso, o alerta da Sociedade Brasileira de Infectologia é um lembrete crucial para a população sobre a importância de buscar assistência médica adequada diante de qualquer suspeita de dengue, evitando automedicação e garantindo um manejo adequado da doença para prevenir complicações graves.

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