No ano de 2024, o Rio Grande do Norte enfrenta um desafio crescente no combate à dengue, com um total de 795 casos notificados da doença em ...
No ano de 2024, o Rio Grande do Norte enfrenta um desafio crescente no combate à dengue, com um total de 795 casos notificados da doença em todo o estado, conforme dados divulgados pela Secretaria de Saúde Pública do RN (Sesap) nesta segunda-feira (5). O boletim epidemiológico abrange as cinco semanas iniciais do ano, revelando um quadro alarmante.
Do total de casos notificados, 78 foram confirmados como dengue, enquanto 757 são considerados prováveis. Felizmente, até o momento, não foi registrado nenhum óbito relacionado à doença. No entanto, a faixa etária mais afetada parece ser a de 20 a 34 anos, com o maior número de casos prováveis.
Comparando com o boletim anterior, divulgado em dezembro de 2023, houve um aumento significativo de casos prováveis, com um acréscimo de 168 casos nas quatro semanas de janeiro. Isso levanta preocupações sobre a eficácia das medidas de controle e prevenção adotadas até o momento.
A incidência de dengue por 100 mil habitantes está em 21,26, o que indica uma propagação considerável da doença. No último boletim de 2023, essa incidência era ainda mais alta, atingindo 222,33 por 100 mil habitantes, evidenciando um cenário preocupante de aumento dos casos.
Além da dengue, o estado também enfrenta desafios com a Chikungunya, com 177 casos notificados até o momento, sendo 14 confirmados e 162 prováveis. No entanto, não houve registros de óbitos relacionados à doença.
No que diz respeito à Zika, os números são menores, com apenas um caso confirmado entre 46 notificados. No entanto, a vigilância permanece, considerando que a doença pode ter sérias complicações, especialmente em gestantes.
Diante desse panorama, é crucial que as autoridades de saúde intensifiquem as ações de controle e prevenção, conscientizando a população sobre a importância da eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti e incentivando medidas de proteção individual, como o uso de repelentes e telas em portas e janelas. Somente com esforços conjuntos será possível conter o avanço dessas doenças transmitidas pelo vetor e proteger a saúde da população potiguar.
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