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Pesquisa do CEUB revela eficácia do extrato de Alecrim no combate ao mosquito da Dengue

Uma recente pesquisa conduzida pelo Centro Universitário de Brasília (CEUB) trouxe à tona uma descoberta promissora no combate ao Aedes aegy...


Uma recente pesquisa conduzida pelo Centro Universitário de Brasília (CEUB) trouxe à tona uma descoberta promissora no combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. Sob a orientação da Professora Dra. Francislete Melo, o estudo realizado pelo estudante de Ciências Biológicas, Clerrane Santana, revelou que a aplicação de 5ml de extrato de Alecrim em um litro de álcool 96º pode ser uma alternativa eficaz e sustentável para controlar a proliferação desse vetor.

Os resultados impressionantes da pesquisa destacaram que o extrato de Alecrim se mostrou um larvicida mais eficiente do que a água sanitária, com uma taxa de mortalidade de larvas de 85% em comparação aos 78% do método convencional. A Dra. Francislete Melo explicou que os extratos testados são ricos em compostos fenólicos, conhecidos por suas propriedades larvicidas, e a interação dessas moléculas é fundamental para o efeito desejado.

Clerrane Santana enfatizou a importância da aplicação doméstica de extratos de plantas, como o Alecrim, como uma estratégia complementar, natural e de baixo custo para o controle das larvas do mosquito. Além disso, ressaltou que essa abordagem pode contribuir significativamente para a redução das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti e para a preservação do meio ambiente.

O processo de pesquisa envolveu o uso de larvas de Aedes aegypti em estágio de desenvolvimento 3, que foram expostas aos extratos etanólicos de Alecrim. O extrato foi obtido por meio do método de maceração com agitação em etanol 96º e diluído em água destilada para o experimento. Grupos de controle foram estabelecidos, incluindo um com água destilada e outro com água sanitária comercial.

Essa descoberta ganha ainda mais relevância diante do cenário epidemiológico alarmante. Em 2023, o Brasil registrou 173 mortes por dengue, com uma média de 2 mortes por dia, e mais de 584.000 casos prováveis da doença em apuração. Um aumento de 41% no número de casos foi observado em comparação ao ano anterior, com um pico significativo em março.

Diante desses números preocupantes, a pesquisa do CEUB oferece uma luz no fim do túnel, fornecendo uma alternativa viável e eficaz para o controle do Aedes aegypti. Com um método sustentável e acessível, baseado no poder das plantas, espera-se contribuir significativamente para a redução da incidência dessas doenças e para a proteção da saúde pública.

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