Page Nav

HIDE

Últimas

latest

Ads Place

Brasil registra menor taxa de desemprego em quase uma Década

No último trimestre encerrado em novembro, o Brasil alcançou uma significativa marca na sua economia, atingindo a menor taxa de desemprego d...


No último trimestre encerrado em novembro, o Brasil alcançou uma significativa marca na sua economia, atingindo a menor taxa de desemprego desde fevereiro de 2015, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desocupação registrou 7,5%, representando uma queda expressiva em relação ao trimestre anterior, que apresentava 7,8%.

O destaque dessa reviravolta econômica está no aumento do número de pessoas ocupadas, atingindo a marca de 100,5 milhões, o maior desde o início da série histórica em 2012. Esse crescimento de 0,9% em apenas três meses é um indicativo positivo para a recuperação do mercado de trabalho brasileiro.

Um dado relevante é que o número de desempregados permaneceu estável, mantendo-se em 8,2 milhões de pessoas. Este é o menor contingente desde abril de 2015, quando 8,15 milhões de brasileiros estavam em busca de oportunidades profissionais.

A proporção de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar apresentou um aumento de 0,4 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, alcançando 57%. Desse contingente, 515 mil foram contratados com carteira assinada, reforçando o mercado formal de trabalho.

O setor industrial foi o grande impulsionador desse cenário positivo, registrando um aumento de 369 mil ocupados, seguido pelo setor de construção, que viu um acréscimo de 199 mil trabalhadores. Em contraste, as demais atividades econômicas permaneceram estáveis.

Outro indicador favorável é o rendimento médio real do trabalhador, que alcançou R$ 3.034, apresentando um crescimento de 2,3% no trimestre. Em comparação com o ano anterior, o aumento foi ainda mais expressivo, atingindo 3,8%. Essa ascensão foi notável principalmente entre os empregados com carteira assinada no setor privado, com um incremento de 2,1%, e os trabalhadores por conta própria com CNPJ, que experimentaram um notável aumento de 7,6%.

A coordenadora de Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE, Adriana Beringuy, destaca que, na comparação anual, nenhuma forma de inserção no mercado de trabalho apresentou queda no rendimento, seja no trabalho formal ou informal, indicando uma recuperação ampla e consistente.

Esses números auspiciosos sugerem uma retomada robusta da economia brasileira, reforçando a confiança dos agentes econômicos e projetando um horizonte promissor para o mercado de trabalho em 2023.

Nenhum comentário

Latest Articles