Na última atualização do Laboratório Central de Pernambuco (Lacen-PE), divulgada nesta quinta-feira (06/06), a Secretaria Estadual de Saúde ...
Na última atualização do Laboratório Central de Pernambuco (Lacen-PE), divulgada nesta quinta-feira (06/06), a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) confirmou a identificação de quatro novos casos de Febre do Oropouche no estado. Com isso, o número total de registros da doença sobe para seis, reforçando a necessidade de vigilância contínua diante de arbovírus circulantes na região.
Os casos foram detectados em pacientes adultos, dois homens e duas mulheres, residentes nos municípios de Rio Formoso, Moreno, Maraial e Jaboatão dos Guararapes. As amostras analisadas pelo Lacen-PE, coletadas entre o final de abril e o início de maio, revelaram positividade para o vírus oropouche após testes que excluíram dengue, zika e chikungunya.
Os pacientes apresentaram sintomas típicos das arboviroses, incluindo febre, dor de cabeça, dor ao redor dos olhos e mialgias, mas todos já receberam alta após a recuperação clínica. A diretora do Lacen, Keilla Paz, ressaltou a importância da vigilância laboratorial eficiente para identificar doenças que frequentemente são subnotificadas nos sistemas de saúde pública.
Eduardo Bezerra, coordenador da investigação pela Diretoria Geral de Vigilância Ambiental de Pernambuco, destacou que as equipes estão empenhadas na apuração dos casos, envolvendo também as vigilâncias municipais para mapear contatos e locais de possível contágio. Essa investigação visa não apenas compreender o curso da doença, mas também melhorar a resposta rápida e eficaz em situações similares no futuro.
A Febre do Oropouche, causada pelo vírus homônimo e transmitida por mosquitos, é uma preocupação constante em regiões tropicais, onde sua circulação pode afetar significativamente a saúde pública. Com os novos registros, autoridades de saúde recomendam medidas preventivas como o controle de vetores e a conscientização da população sobre sintomas e formas de evitar a proliferação do mosquito transmissor.
Diante deste cenário, o Lacen-PE continua utilizando técnicas avançadas como a PCR em tempo real para identificação precoce de casos suspeitos, seguindo protocolos nacionais de saúde. A SES-PE reforça a importância da colaboração entre órgãos de vigilância e a comunidade para mitigar os impactos dessas doenças, garantindo uma resposta adequada e ágil às emergências de saúde pública.
Em meio aos esforços de combate à Febre do Oropouche, a atualização constante de dados e a investigação minuciosa são essenciais para proteger a população e promover a saúde coletiva em Pernambuco.
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