Um estudo recente conduzido pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) revelou que o desmatamento na Amazônia Legal durant...
Um estudo recente conduzido pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) revelou que o desmatamento na Amazônia Legal durante o primeiro bimestre de 2024 atingiu o menor índice dos últimos seis anos. Os dados divulgados nesta segunda-feira (18) demonstram uma significativa queda na destruição da floresta, com apenas 196 km² de área desmatada, em comparação aos 523 km² registrados no mesmo período em 2023. Isso representa uma diminuição de 63% no desmatamento.
A Amazônia Legal, que corresponde a 59% do território brasileiro e abrange nove estados, é um dos biomas mais importantes do planeta, com uma rica biodiversidade e um papel crucial na regulação do clima global. Portanto, a redução do desmatamento é uma notícia positiva para a proteção ambiental não apenas do Brasil, mas para todo o mundo.
Apesar do avanço, o Imazon ressalta que o desmatamento ainda está acima dos níveis registrados entre 2008 e 2017, com exceção do ano de 2015. Isso indica que há um desafio contínuo na luta contra a degradação da floresta amazônica. Larissa Amorim, pesquisadora do Imazon, enfatiza a importância de investir em medidas preventivas para manter a tendência de queda no desmatamento.
"Esses dados mostram que ainda temos um grande desafio pela frente. A meta de desmatamento zero até 2030 é crucial para combater as mudanças climáticas. Para isso, é fundamental que o governo acelere os processos de demarcação de terras indígenas e quilombolas, além da criação de unidades de conservação, que historicamente apresentam menor desmatamento na Amazônia", afirma Larissa.
O sistema de monitoramento do Imazon, conhecido como SAD (Sistema de Alerta de Desmatamento), utiliza imagens de satélite para detectar áreas desmatadas em toda a Amazônia Legal. Desenvolvido pelo instituto em 2008, o programa fornece relatórios mensais sobre o ritmo da degradação florestal e do desmatamento na região.
A queda no desmatamento durante o primeiro bimestre de 2024 é um sinal encorajador, mas é essencial manter o foco e intensificar os esforços para preservar a Amazônia e garantir um futuro sustentável para as gerações presentes e futuras.
* Com informações do Urbnews e imagem da Polícia Federal
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