Alagoas está brilhando na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia da Universidade de São Paulo (Febrace-USP), com dois projetos ecológicos...
Alagoas está brilhando na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia da Universidade de São Paulo (Febrace-USP), com dois projetos ecológicos impressionantes provenientes de escolas estaduais. As equipes das escolas Theotônio Vilela Brandão e Benedita de Castro Lima, ambas localizadas em Maceió, estão exibindo seus projetos inovadores até esta sexta-feira (22).
O apoio do Governo de Alagoas, através da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal), foi crucial para viabilizar a participação dessas equipes nesta prestigiosa feira. Um total de cinco projetos foram selecionados, incluindo equipes do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) - Campus Arapiraca e do Sesi, representando com orgulho o estado nordestino.
Os projetos em destaque apresentam abordagens inovadoras e sustentáveis. O projeto Ecofloor, desenvolvido pela Escola Estadual Theotônio Vilela Brandão, concentra-se na produção de pias e pisos cerâmicos utilizando a casca do sururu. Por sua vez, a Escola Benedita de Castro Lima apresenta uma pesquisa sobre a produção de papel a partir do bagaço de cana-de-açúcar.
Esses projetos não são novidade em receber reconhecimento. Já foram premiados em diversas feiras e mostras em Alagoas, incluindo o Encontro Estudantil da Rede Estadual de Ensino, a Semana Interinstitucional de Pesquisa, Tecnologia e Inovação na Educação Básica (Sinpete) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), entre outras.
O superintendente de Desenvolvimento do Ensino Médio da Seduc, Ricardo Lisboa, expressou seu orgulho pelos estudantes, professores e escolas alagoanas. Ele destacou a importância dos projetos que lidam com resíduos e têm uma visão sustentável, além de ressaltar os programas de incentivo à iniciação científica no estado.
Professores e estudantes também compartilharam sua emoção e responsabilidade em representar Alagoas nesse evento nacional. A professora Tatiane Omena, orientadora do projeto Ecofloor, enfatizou o talento e dedicação dos alunos alagoanos, enquanto o professor Felipe Rodrigues, da Benedita de Castro Lima, comemorou a curiosidade e o interesse do público sobre o processo de transformação do bagaço de cana em papel.
Os alunos não esconderam sua satisfação em participar de um evento de tal magnitude, destacando a qualidade da ciência proveniente da escola pública alagoana e o impacto positivo dessa experiência em suas vidas.
Em meio a tantas inovações e projetos promissores, Alagoas firma-se como um verdadeiro celeiro de talentos e ideias sustentáveis, mostrando ao Brasil o potencial da educação e da pesquisa em nosso estado.
Nenhum comentário