Em 2023, o mercado formal de trabalho apresentou uma queda significativa na criação de empregos, revelando um desafio para o governo de Lula...
Em 2023, o mercado formal de trabalho apresentou uma queda significativa na criação de empregos, revelando um desafio para o governo de Lula. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta terça-feira (30), a queda foi de 27% em comparação com o ano anterior.
No encerramento do último ano, o saldo entre contratações e demissões resultou na criação de 1,483 milhão de empregos com carteira assinada. Essa marca representa uma queda acentuada em relação a 2022, quando foram gerados 2,037 milhões de novos postos de trabalho.
O mês de dezembro, historicamente desfavorável para o emprego formal devido às demissões de trabalhadores temporários, registrou o fechamento de 430.159 vagas com carteira assinada. Comparativamente, no mesmo período do ano anterior, o saldo negativo foi de 431.011 postos, chegando a 455.544 considerando ajustes e declarações prestadas por empresas fora do prazo.
O setor de serviços se destacou como o principal impulsionador do emprego com carteira assinada no ano passado, contribuindo com a criação de 886.256 postos de trabalho. Dentro desse setor, os subsetores de informação, comunicação, financeiro, imobiliário, atividades administrativas, serviço público, educação e saúde foram os maiores responsáveis pelas contratações.
Essa queda expressiva na criação de empregos formais no primeiro ano do governo de Lula sinaliza a necessidade de medidas e políticas voltadas para o estímulo do mercado de trabalho, visando reverter esse cenário desafiador.
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