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Movimento Unificado das Vítimas da Braskem realiza novo ato em Maceió em busca de justiça e reparação

Integrantes do Movimento Unificado das Vítimas da Braskem (MUVB) convocaram um novo ato para esta sexta-feira (29) em Maceió, buscando reuni...


Integrantes do Movimento Unificado das Vítimas da Braskem (MUVB) convocaram um novo ato para esta sexta-feira (29) em Maceió, buscando reunir manifestantes afetados pelas ações prejudiciais da mineradora. O protesto tem como principais reivindicações a realocação das comunidades impactadas, reparação pelos danos causados e a responsabilização da Braskem pelos crimes cometidos.

O evento está agendado para começar às 17h na Praça 7 Coqueiros, próximo à Feirinha do Artesanato, na Pajuçara. A escolha estratégica do local visa não apenas mobilizar a população local, mas também chamar a atenção dos turistas que frequentam a região.

Maurício Sarmento, um dos representantes do movimento, enfatizou a natureza apartidária da mobilização, reunindo diversas entidades, sindicatos, centrais sindicais e movimentos sociais, tanto urbanos quanto rurais. Em entrevista ao Jornal de Alagoas, ele destacou que o foco não é apoiar políticos específicos, mas condenar as ações prejudiciais da Braskem em Maceió.

"É um ato que congrega diversas entidades, sindicatos, centrais sindicais, movimentos sociais, do campo e da cidade. É um movimento apartidário, mas não é um movimento que apoia político A ou B, mas é contra as atrocidades que a Braskem vem cometendo aqui em Maceió", afirmou Maurício Sarmento.

Sarmento explicou que a intenção do encontro é sensibilizar a população presente, incluindo os turistas, sobre a realidade enfrentada pelos afetados pela mineradora, evidenciando as vítimas que não estão recebendo o devido amparo.

"Maceió fez um acordo bilionário que não contempla as vítimas da Braskem. Nós temos comunidades isoladas sem perspectiva de amparo da empresa", denunciou Sarmento.

Durante a manifestação, o MUVB pretende destacar a insatisfação com o acordo realizado entre a prefeitura de Maceió e a Braskem, considerado insuficiente para cobrir os danos causados. O movimento enfatiza que comunidades continuam desamparadas e que a mineradora, após cometer um crime, tornou-se detentora de 20% de Maceió.

"Quem é contra a CPI é contra o povo. A prefeitura de Maceió se vendeu por R$ 1.7 bilhões. A Braskem cometeu um crime e ficou dona de 20% de Maceió", clama o MUVB, reforçando a necessidade de responsabilização e reparação por parte da mineradora.

O movimento busca sensibilizar a sociedade para a urgência de medidas efetivas que garantam justiça e assistência às vítimas afetadas pelos impactos da Braskem em Maceió. A manifestação reflete a persistência do MUVB em sua luta por um desfecho justo diante dos graves danos causados pela atuação da mineradora na região.

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